sexta-feira, fevereiro 22, 2013

NASA OBSERVA TEMPESTADE DE POEIRA EM MARTE



Mosaico de imagens mostra a tempestade de poeira detectada pela NASA (Reprodução: NASA) A agência espacial americana (Nasa) revelou nesta segunda-feira ter observado, por meio do robô Opportunity, uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta.
É a primeira vez desde 1970 que a Nasa estuda este fenômeno da órbita e também de uma estação meteorológica na superfície de Marte, destacou o site da agência espacial.
"Isto é agora uma tempestade de poeira regional", afirmou Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia.
"A tempestade cobre uma região bastante ampla com sua nuvem de poeira e em uma parte do planeta onde tormentas regionais no passado já provocaram tempestades de poeira globais", explicou Zurek. Tormentas regionais de poeira se expandiram no passado em Marte e afetaram grandes áreas do planeta em 2001 e 2007.
"Uma coisa que queremos entender é por que motivo algumas tempestades marcianas de poeira chegam a este tamanho e deixam de crescer, enquanto outras continuam crescendo e se transformam em globais", afirmou Zurek.
Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator temporal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas, segundo a NASA. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas com o começo da primavera no hemisfério sul.
No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura da atmosfera da região aumentou em 25 graus Celsius.
O fenômeno se deve à poeira, que se eleva acima da superfície e absorve a luz do sol nas alturas, segundo a NASA.
Temperaturas mais quentes também foram detectadas em um "lugar quente" próximo às latitudes polares do norte, devido às mudanças na circulação atmosférica.
Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô norte-americano Opportunity, em Marte desde 2004 e que se encontra, no momento, a mais de 1.300 quilômetros da tempestade, também mediram uma mudança na pressão atmosférica.
Se a tempestade continuar se expandindo, o Opportunity poderá ser afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e depende de um gerador nuclear.
A estação meteorológica do Curiosity detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Os sensores observaram uma queda na pressão atmosférica e um leve aumento nas temperaturas noturnas mais baixas.
Curiosity é um projeto de dois anos e 2,5 bilhões de dólares que tem o objetivo de pesquisar se é possível viver em Marte e descobrir se as condições do planeta poderiam ter abrigado vida no passado.

ASTEROIDE PASSARÁ PERTO DA TERRA EM 12/12



Foto: AFP    Por Charles Nisz | Vi na Internet
Um asteróide potencialmente perigoso passará perto da Terra nesta quarta-feira, 12/12/12. Batizado de 4179 Toutatis, ele mede cerca de 5,4 quilômetros de diâmetro e está se movendo a uma velocidade de 11,9 quilômetros por segundo, segundo a rádio Voz da Rússia.
Observado pela primeira vez em fevereiro de 1934, o asteroide esteve perdido por várias décadas e foi redescoberto em 04 de janeiro de 1989. A rocha espacial orbita o Sol após cada 1.469 dias. A próxima vez que estará próximo da Terra será em 29 de dezembro de 2016.
Apesar do asteroide não ter uma trajetória de colisão, a rocha espacial é considerada potencialmente perigosa: seu tamanho é suficiente para devastar a Terra. Segundo o site Space.com, o impacto do asteroide Toutatis causaria danos catastróficos e provavelmente alteraria o clima do planeta por muitos anos.
Para efeito de comparação, o site especializado em astronomia diz que o asteroide que teria dizimado os dinossauros há 65 milhões de anos tinha cerca 10 km de diâmetro. (vi no site da Rádio Voz da Rússia).

segunda-feira, março 26, 2012

EXPEDIÇÃO TENTARÁ ESCLARECER MORTE DA MAIS FAMOSA AVIADORA DOS EUA


Amelia Earhart. (Foto: AP)Washington, 26 mar (EFE).- Uma expedição de investigadores se propôs acabar com o mistério que cerca o desaparecimento da aviadora mais famosa dos Estados Unidos, Amelia Earhart, da qual a secretária de Estado, Hillary Clinton, se declarou admiradora.
Hillary lembra que em sua adolescência, quando começou a se interessar por histórias de mulheres notáveis, sua mãe falou de Amelia, que deixou o país boquiaberto e desapareceu de forma enigmática no meio do Pacífico.
Numa época em que os EUA precisavam de personalidades para abstrair a dura recessão, a aviadora emergiu como um dos rostos mais famosos nos anos 30. Em 1932, Amelia cruzou o Atlântico em tempo recorde - 14 horas e 56 minutos - e, em 1935, conseguiu aterrissar na Califórnia após decolar do Havaí.
De fato, ela foi a primeira pessoa a sobreviver à rota aérea Havaí-Califórnia. Contudo, o espírito de superação da aviadora convivia necessariamente com o risco e, em 1937, seu avião desapareceu sem deixar rastros no Pacífico, próximo do meridiano 180, conhecido como linha internacional de mudança de data.
Após 75 anos, as circunstâncias de sua morte ainda são desconhecidas e as enciclopédias consideram como "desaparecimento". Agora, os investigadores acreditam ter encontrado indícios para reconstruir o último voo de Amelia.
A principal prova é uma fotografia tirada no mesmo ano do desaparecimento por um soldado britânico em uma ilha remota da região, pertencente ao território nacional de Kiribati. Na imagem, é possível perceber partes de um avião para fora da água.
O investigador Ric Gillespie assegurou nesta semana que a foto mostra "todos os elementos do trem de pouso de um Lockheed Electra", modelo com o qual Amelia voava.
Em 1932, Amelia cruzou o Atlântico em tempo recorde: 14 horas e 56 minutos. (Foto: AP)Daí nasce a hipótese: a aviadora e seu acompanhante teriam feito uma aterrissagem de emergência, chegado à uma ilha chamada Gardner e sobrevivido por um tempo como náufragos.
"É o último grande mistério americano do século XX", sentenciou o diretor das investigações, que já viajou várias vezes à região.
Ele visitará o local novamente em julho, acompanhado por historiadores, cientistas e mergulhadores para encontrar vestígios da aeronave.
Durante dez dias, a equipe contará com robôs submarinos e financiamento privado, já que quem promove a expedição é o Grupo Internacional para Recuperação de Aviões Históricos (TIGHAR, na sigla em inglês).
Hillary apoia a iniciativa porque "é preciso restabelecer a memória da primeira grande cientista e inventora do país".
De fato, o 75º aniversário do desaparecimento desta mulher ativa e trabalhadora relembrou o público americano das façanhas da aventureira que atravessou sozinha o Atlântico.
A National Portrait Gallery de Washington prepara uma exposição que, a partir do final de junho, recuperará a história de Amelia Earhart e exibirá sua licença de voo, um capacete de couro e um filme com imagens do casamento da piloto.
"O impacto de Amelia Earhart na cultura americana vai além de suas façanhas e recordes", declarou o diretor do museu, Martin Sullivan.
De fato, sua atividade a favor dos direitos das mulheres passou pela criação um programa para mulheres piloto, a afiliação ao Partido Nacional da Mulher, o apoio à emenda de igualdade de direitos da época e várias palestras e livros, sem abandonar sua paixão em se vestir bem.
Hilary ressaltou que Amelia "deu esperança ao povo e o inspirou a sonhar alto. Ao perder a vida nesse trajeto histórico, levou as aspirações de todo o país com ela".

sexta-feira, dezembro 02, 2011


Segundo agência, registros indicam presença de água subterrânea em Marte
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/Divulgação
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira que imagens feitas nesta semana por sua sonda Mars da cordilheira Phlegra Montes apontam para a existência de grandes quantidades de água sob a superfície de Marte, que poderiam abastecer as futuras missões tripuladas a esse planeta.
De acordo com a ESA, as imagens permitem observar de perto a cadeia montanhosa e constatar que praticamente todas as suas montanhas estão rodeadas por "leques de detritos em formas de lobo", que morfologicamente são muito similares aos acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.
"Este fato sugere que talvez existam geleiras enterradas sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência em seu site. A ESA insistiu que as observações por radar provam que a presença de tais leques de detritos - estruturas arredondadas que aparecem com frequência em torno de planaltos e montanhas da região - está quase sempre relacionada com a existência de água em estado sólido sob a superfície, "às vezes a apenas 20 m de profundidade".
Segundo a organização, "as crateras de impacto nos arredores de Phlegra apresentam marcas que indicam uma recente atividade glacial na região". As teorias apontam que as cristas desse sistema montanhoso se formaram quando as crateras mais antigas se encheram de neve e, com o passar do tempo, foram se solidificando.
Além disso, a ESA explicou que estas geleiras se originaram em épocas distintas ao longo das últimas centenas de milhões de anos, quando o eixo polar de Marte era muito diferente do atual e, consequentemente, também o eram as condições meteorológicas na região.
"Todos estes indícios sugerem que poderia haver grandes quantidades de água oculta sob a superfície de Marte na região de Phlegra" e, "se assim for, essas grandes reservas poderiam abastecer os futuros astronautas que explorem o planeta vermelho", concluiu.

sábado, setembro 03, 2011

RIO DE 6 MIL KM É DESCOBERTO EMBAIXO DO RIO AMAZONAS


Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
Os dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
Características
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma idéia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, as águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

ASTRÔNOMOS DESCOBREM PLANETA FEITO DE DIAMANTE


 Por Ben Hirschler | Reuters - qui, 25 de ago de 2011
Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio
LONDRES (Reuters) - Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da galáxia.
O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.
"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.
A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.
Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.
No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.
As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.
Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.
Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.
O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.
"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."

SONDA DA NASA CONFIRMA TEORIA DE ALBERT EINSTEIN

04 de maio de 2011 20h59

Sonda da Nasa confirma teoria de Albert Einstein

04 de maio de 2011 20h59

Uma das previsões de Einstein comprovada experimentalmente pela sonda é de que objetos como a Terra arrastam o espaço-tempo com sua rotação. "Imagine que a Terra está imersa em mel. Quando o planeta gira, o mel ao redor dele irá rodar e é o mesmo com o espaço-tempo", diz o professor da Universidade de Stanford Francis Everitt, principal pesquisador do experimento.

NASA DIVULGA IMAGEM APÓS SONDA ENTRAR EM ÓRBITA DE ASTERÓIDE

 Foto: Nasa/Divulgação 18 de julho de 2011 18h01
A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteróide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.
A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta, um dos maiores asteroides do sistema solar, informou a agência espacial americana Nasa na madrugada deste domingo. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da Nasa, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos.
Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do sistema solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que, segundo a Nasa, ajudará os cientistas "a desvendar os segredos dos primórdios de nosso sistema solar".
"Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espacial Dawn medirá a força da gravidade em Vesta e Ceres para que possamos aprender mais sobre suas estruturas internas", indicou a Nasa em um comunicado à imprensa. A sonda, que foi lançada em 2007, é equipada com um instrumento de raios gama e detectores de nêutrons, que recolherão informações sobre os raios cósmicos durante a fase de aproximação, assim como um espectrômetro infravermelho.

SONDA ESPACIAL ENTROU NA ÓRBITA DO ASTEROIDE GIGANTE VESTA


Foto: Nasa/Divulgação 17 de julho de 2011 09h48
A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteroide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.
A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta, um dos maiores asteroides do sistema solar, informou a agência espacial americana Nasa na madrugada deste domingo. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da Nasa, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos.
Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do sistema solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que, segundo a Nasa, ajudará os cientistas "a desvendar os segredos dos primórdios de nosso sistema solar".
"Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espacial Dawn medirá a força da gravidade em Vesta e Ceres para que possamos aprender mais sobre suas estruturas internas", indicou a Nasa em um comunicado à imprensa. A sonda, que foi lançada em 2007, é equipada com um instrumento de raios gama e detectores de nêutrons, que recolherão informações sobre os raios cósmicos durante a fase de aproximação, assim como um espectrômetro infravermelho.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

HOMINÍDEO ACHADO NA ÁFRICA DO SUL REVELA UMA NOVA ETAPA NA EVOLUÇÃO HUMANA


WASHINGTON, EUA (AFP) - Dois esqueletos parcialmente fossilizados de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertos na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana, segundo trabalhos divulgados nesta quinta-feira pela revista americana Science.
A nova espécie de hominídeo foi batizada de 'Australopithecus sediba'. Dois espécimes - uma mulher adulta e um homem jovem - com uma idade estimada entre 1,95 e 1,78 milhão de anos foram encontrados perto um do outro, em 2008, em boas condições de conservação numa caverna situada a 40 km de Johannesburgo.
"Estes fósseis nos dão um olhar extraordinariamente detalhado a um novo capítulo da evolução humana e abrem uma janela paa um período crítico, quando os hominídeos fizeram a mudança da dependência na vida nas árvores à vida no solo", disse Lee Berger, principal autor do artigo.
Eles caminhavam eretos e compartilhavam vários traços das primeiras espécies conhecidas de 'Homo sapiens', com braços longos como os símios, e mãos curtas e fortes, o que poderá ajudar a responder a alguns questionamentos científicos, enfatizaram os pesquisadores.
Tinham pélvis evoluídas, dentes pequenos e pernas longas que permitiam que corressem como um homem. Também é provável que fossem capazes de subir em árvores.
"O 'Australopithecus sediba' parece apresentar um mosaico de características que apontam para um animal que vivia confortavelmente nos dois mundos", disse Berger, paleo-antropólogo da Universidade de Witwatersrand, em Johnnesburgo.
Os dois espécimes tinham cerca de 1,27 metro de altura. A fêmea pesava 33 quilos e o jovem macho, cuja idade é estimada em 10 anos, 27 kg.
As espécies tinham cérebros pequenos, de tamanho correspondente a um terço o volume do dos homens modernos.
Mas Berger destacou, durante coletiva de imprensa por telefone, que o formato de seus cérebros parece ter evoluído com relação ao de outras espécies de australopitecos.
A nova espécie tinha muitas características físicas similares às dos primeiros hominídeos, o que ajudaria a explicar o que significa ser um humano, afirmou.
A estrutura do esqueleto dos dois fósseis é similar à das primeiras espécies de 'homos', mas os novos exemplares parecem tê-lo empregado da mesma forma que "Lucy," que talvez seja o mais famoso fóssil de hominídeo.
Encontrada em 1974, Lucy tinha 3,2 milhões de anos e foi considerada o ancestral comum da humanidade até a descoberta de "Ardi" (Ardipithecus ramidus), com 4,4 milhões de anos, que aponta para um ancestral comum com o chimpanzé.
Berger disse não ser possível estabelecer a posição "precisa" da nova espécie com relação aos primeiros homens.
"Podemos concluir que esta nova espécie partilha mais características derivadas dos primeiros 'homos' do que qualquer outra espécie de australopiteco, e por isso representa um candidato a ancestral para o gênero...", afirmou.
O local da descoberta é rico em fósseis e pelo menos outros dois espécimes de sediba foram retirados da terra e estão sendo analisados, disse Berger.
Os cientistas também identificaram os fósseis de pelo menos 25 outras espécies de animais, incluindo uma hiena, um cão selvagem, antílopes e um cavalo.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

NASA ENCONTRA “ESTRANHAS FORMAS DE VIDA” NA TERRA


WASHINGTON (AFP) - Escondida nas profundezas de um lago na Califórnia, a descoberta de uma bactéria capaz de alimentar-se de arsênico deixou pesquisadores da Nasa boquiabertos, o que deve ampliar a busca por formas de vida na Terra e fora dela.
O estudo, financiado pela Nasa e divulgado esta quinta-feira, redefine o que a ciência considera como elementos necessários para a vida, como carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre.
Não apenas revela que as bactérias vivem em arsênico, mas também crescem incorporando o elemento a seu DNA e membranas celulares.
"O que é novo aqui é o arsênico sendo usado como tijolo pelo organismo", explicou Ariel Anbar, co-autor do estudo que será publicado na edição on-line da revista Science Express.
"Nós sempre tivemos a ideia de que a vida existe com estes seis elementos sem exceção e veja só, bem talvez haja uma exceção", afirmou.
A descoberta foi feita por Felisa Wolfe-Simon, uma ex-cientista do grupo de pesquisas de Anbar, na Escola da Exploração da Terra e do Espaço da Universidade Estadual do Arizona.
O vago anúncio da Nasa, feito no início da semana, durante entrevista coletiva, sobre "uma descoberta de astrobiologia que impactaria a busca por evidências de vida extraterrestre", semeou a internet de especulações.
A astrobiologia se dedica ao estudo da vida no universo, inclusive sua origem e evolução, onde está localizada e como pode sobreviver no futuro.
Mas Anbar reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida extraterrestre.
"Estamos mais no começo de tudo", afirmou. "Talvez haja outras exceções sobre as quais devamos pensar a respeito".
"Somos muito influenciados pela vida como conhecemos. Quanto a vida pode ser diferente e ainda funcionar?", questionou.
Alguns anos atrás, Wolfe-Simon, Anbar e o colega Paul Davies começaram a discutir a ideia de que formas diferentes de vida possam existir na Terra, mas por regras biológicas diferentes das nossas, uma noção conhecida informalmente por cientistas como "vida estranha".
O trio de cientistas publicou em 2009 a hipótese de que o arsênico, que aparece diretamente abaixo do fósforo na tabela periódica, poderia substituir o fósforo em formas de vida terrestres.
Wolfe-Simon saiu a campo para testar sua teoria, em colaboração com Ronald Oremland, um renomado especialista mundial em microbiologia.
Ela recolheu sedimentos do lago Mono, conhecido por seus altos índices de sal e arsênico, no leste da Califórnia, e levou o material para o laboratório.
Wolfe-Simon conseguiu fazer uma bactéria conhecida como a cepa GFAJ-1 das família Halomonadaceae Gamoproteobacteria, crescer no laboratório.
"O organismo vem da natureza", disse Anbar. "É uma bactéria conhecida", emendou.
A descoberta pode abrir novos caminhos na pesquisa de doenças e possivelmente novos capítulos em livros de biologia, disseram os cientistas.
"Às vezes você pensa que algo não vai funcionar, mas aí você procura e às vezes encontra", disse Anbar.
"E então você percebe, 'oh, eu não entendia as coisas tão bem quanto pensava'. Isto acontece todo o tempo na ciência. É o que torna as coisas divertidas", concluiu.

segunda-feira, junho 14, 2010

NORTE DE MARTE TEVE OCEANO HÁ 3 BI DE ANOS, DIZ ESTUDO


Dom, 13 Jun, 01h40

(Embargada até as 14h de hoje - Brasília)

Londres, 13 jun (EFE).- As terras baixas do norte de Marte estavam cobertas por um extenso oceano há 3 bilhões de anos, segundo publica esta semana a edição online da revista "Nature Geoscience".

Embora pesquisas anteriores feitas a partir de naves espaciais já tenham apontado a possibilidade da existência de um oceano em Marte, ainda não havia provas que assegurassem isso.

No entanto, um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) analisou agora a distribuição de sedimentos do delta e do vale da rede de rios de Marte, o que confirmou que um dia houve um oceano ali.

Os especialistas concluíram que muitos dos deltas estavam à mesma altura, o que sugere que estiveram unidos formando uma antiga costa. Isso é, para eles, prova contundente de que existiu um oceano nas planícies do norte de Marte.

A elevação que teria tido a margem descoberta pelos pesquisadores coincide com a altura da desembocadura da antiga rede fluvial, o que indicaria que existiu um nível uniforme e global de água em Marte. EFE.

quinta-feira, abril 22, 2010

NASA DIVULGA IMAGENS INÉDITAS DO SOL

NASA DIVULGA IMAGENS INÉDITAS DO SOL
Por Redação Yahoo! Brasil
A agência americana Nasa divulgou, nesta quinta-feira, imagens inéditas do Sol. As fotografias foram capturadas pelo Observatório Dinâmico Solar, o SDO, veículo lançado em fevereiro pela agência, e mostram detalhes da superfície solar em uma resolução nunca antes alcançada. Segundo a Nasa, essas imagens dão condições sem precedentes para os cientistas entenderem os processos dinâmicos do Sol. E isso é importante, pois as atividades solares afetam o que acontece na Terra.
Especial Exploração Espacial
As chamadas ejeções de massa (ou gás ionizado), são um exemplo disso. "Elas podem alterar o campo magnético da Terra e danificar satélites, perturbar transmissões de sinais de rádio ou até interferir em linhas de transmissão de energia", diz Paulo Simões, doutor em geofísica espacial e pós-doutorando no Centro de Rádio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), em São Paulo. Em 1989, houve uma reação tão forte a uma ejeção de massa que isso causou um apagão no Canadá, deixando 6 milhões de pessoas sem energia elétrica durante nove horas. Segundo Simões, um dos objetivos finais desse tipo de pesquisa é desenvolver um métodos para prever a ocorrência dessas atividades solares.
Mas os ventos solares também são capazes de produzir belos fenômenos: as auroras, emissões de luzes observadas em certas épocas no ano nas regiões polares.

sexta-feira, abril 09, 2010

Terremoto no Chile pode ter encurtado duração dos dias, diz Nasa


Washington, 2 mar (EFE).- O forte terremoto que atingiu o Chile no último fim de semana pode ter movido o eixo da Terra e encurtado a duração dos dias, segundo cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa).
O pesquisador Richard Gross e seus colaboradores do Laboratório de Propulsão da Nasa avaliaram, com a ajuda de computadores, de que forma o abalo de 8,8 graus na escala Richter poderia ter alterado a rotação do planeta.
• Especial Terremoto no Chile
De acordo com o estudo, o tremor fez com que um dia na Terra passasse a ter 1,26 microssegundos - um microssegundo é a milionésima parte de um segundo - a menos.
Além disso, os cientistas chegaram à conclusão de que o eixo da Terra - sobre o qual a massa do planeta se mantém equilibrada e que é diferente do eixo norte-sul, de polo a polo - mudou em 2,7 milissegundos (cerca de oito centímetros).
Ainda segundo o cientista, o mesmo modelo de cálculo foi usado para fazer a mesma avaliação no caso do terremoto que atingiu a ilha de Sumatra (Indonésia) em 2004. Por causa daquele tremor de 9,1 graus na escala Richter, os dias foram reduzidos em 6,8 microsegundos, e o eixo do planeta sofreu redução de 2,32 milisegundos - cerca de 7 centímetros.
Gross afirmou que apesar do terremoto no Chile ter sido menor do que aquele, provocou mais alteração no eixo terrestre por ter ocorrido mais longe da linha do equador, e porque a falha geológica na qual aconteceu o terremoto chileno foi mais profunda e ocorreu em um ângulo ligeiramente mais acentuado do que a responsável pelo terremoto de Sumatra. EFE.

domingo, setembro 20, 2009

HUBBLE REVELA MARAVILHAS CÓSMICAS


Qua, 09 Set, 07h06

WASHINGTON (AFP) - O telescópio Hubble, totalmente modernizado, mostrou nesta quarta-feira uma série de imagens de maravilhas cósmicas com incrível nitidez, incluindo uma "borboleta" celestial e um "pilar da criação".

As 10 imagens foram as primeiras capturadas do espaço profundo obtidas pelo Hubble desde que sofreu reparos na missão realizada em maio passado, que instalou uma nova câmera e na qual outros instrumentos científicos foram reparados.

A foto com a forma de borboleta mostra uma nebulosa - nuvem de poeira estrelar e gás- criada pelos restos de uma estrela agonizante que, em algum momento, teve cinco vezes a massa do Sol.

A Nebulosa Borboleta ou as asas da "Bug Nebula" são na realidade o que a Nasa chama "caldeiras de gás" aquecidas a mais de (20.000 graus Celsius) que se deslocam pelo espaço a mais de 965.600 km/h.

"Isso marca um novo começo para o Hubble", ressaltou Ed Weiler, diretor associado da Agência Espacial Americana e responsável pelas missões científicas.

O telescópio, colocado em órbita em 1990, "foi totalmente modernizado e agora está mais poderoso do que nunca, com novos equipamentos que o permitirão se manter em operação durante a próxima década", indicou em um comunicado.

Os novos instrumentos permitem ao Hubble pesquisar o universo em uma extensa gama do espectro luminoso, que vai dos raios ultravioletas aos infravermelhos.