sexta-feira, fevereiro 22, 2013

NASA OBSERVA TEMPESTADE DE POEIRA EM MARTE



Mosaico de imagens mostra a tempestade de poeira detectada pela NASA (Reprodução: NASA) A agência espacial americana (Nasa) revelou nesta segunda-feira ter observado, por meio do robô Opportunity, uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta.
É a primeira vez desde 1970 que a Nasa estuda este fenômeno da órbita e também de uma estação meteorológica na superfície de Marte, destacou o site da agência espacial.
"Isto é agora uma tempestade de poeira regional", afirmou Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia.
"A tempestade cobre uma região bastante ampla com sua nuvem de poeira e em uma parte do planeta onde tormentas regionais no passado já provocaram tempestades de poeira globais", explicou Zurek. Tormentas regionais de poeira se expandiram no passado em Marte e afetaram grandes áreas do planeta em 2001 e 2007.
"Uma coisa que queremos entender é por que motivo algumas tempestades marcianas de poeira chegam a este tamanho e deixam de crescer, enquanto outras continuam crescendo e se transformam em globais", afirmou Zurek.
Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator temporal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas, segundo a NASA. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas com o começo da primavera no hemisfério sul.
No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura da atmosfera da região aumentou em 25 graus Celsius.
O fenômeno se deve à poeira, que se eleva acima da superfície e absorve a luz do sol nas alturas, segundo a NASA.
Temperaturas mais quentes também foram detectadas em um "lugar quente" próximo às latitudes polares do norte, devido às mudanças na circulação atmosférica.
Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô norte-americano Opportunity, em Marte desde 2004 e que se encontra, no momento, a mais de 1.300 quilômetros da tempestade, também mediram uma mudança na pressão atmosférica.
Se a tempestade continuar se expandindo, o Opportunity poderá ser afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e depende de um gerador nuclear.
A estação meteorológica do Curiosity detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Os sensores observaram uma queda na pressão atmosférica e um leve aumento nas temperaturas noturnas mais baixas.
Curiosity é um projeto de dois anos e 2,5 bilhões de dólares que tem o objetivo de pesquisar se é possível viver em Marte e descobrir se as condições do planeta poderiam ter abrigado vida no passado.

ASTEROIDE PASSARÁ PERTO DA TERRA EM 12/12



Foto: AFP    Por Charles Nisz | Vi na Internet
Um asteróide potencialmente perigoso passará perto da Terra nesta quarta-feira, 12/12/12. Batizado de 4179 Toutatis, ele mede cerca de 5,4 quilômetros de diâmetro e está se movendo a uma velocidade de 11,9 quilômetros por segundo, segundo a rádio Voz da Rússia.
Observado pela primeira vez em fevereiro de 1934, o asteroide esteve perdido por várias décadas e foi redescoberto em 04 de janeiro de 1989. A rocha espacial orbita o Sol após cada 1.469 dias. A próxima vez que estará próximo da Terra será em 29 de dezembro de 2016.
Apesar do asteroide não ter uma trajetória de colisão, a rocha espacial é considerada potencialmente perigosa: seu tamanho é suficiente para devastar a Terra. Segundo o site Space.com, o impacto do asteroide Toutatis causaria danos catastróficos e provavelmente alteraria o clima do planeta por muitos anos.
Para efeito de comparação, o site especializado em astronomia diz que o asteroide que teria dizimado os dinossauros há 65 milhões de anos tinha cerca 10 km de diâmetro. (vi no site da Rádio Voz da Rússia).